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SUS EM NITERÓI, NA SAÚDE 450 ANOS: TEMOS UM SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE PRECARIZADO.

O Sistema Único da Saúde (SUS) completou, no dia 19 de setembro, 33 anos de sua regulamentação. O SUS é uma conquista histórica da população brasileira, tendo nascido com a Constituição Federal de 1988 a partir de uma forte mobilização da sociedade civil. A história do SUS está intrinsecamente ligada à busca pela garantia do direito à saúde para toda a população brasileira. Neste dia do SUS, é essencial o reconhecimento do papel crucial que o Sistema Único de Saúde brasileiro desempenha na proteção à saúde da população. No entanto, na cidade de Niterói, o Neoliberalismo Primitivo, Conservador e Autoritário tem levado o SUS do Município para o pior dos Mundos. Transformou a vida dos profissionais de saúde e dos que defendem o SUS em um pesado fardo. Ele gerou uma massa de profissionais de saúde desvalida e injustiçada. A manutenção dos Profissionais de Saúde da FMS com salários propositadamente aviltados, foi a estratégia adotada para que os demais se submetessem às formas precárias de relação de trabalho (RPAs, contratos temporários e contratos por OSs). Os Concursos Públicos realizados pela FeSaúde e pela FMS, foram parte da estratégia de retirada do Direito à Saúde. Subdimensionados, mantiveram as relações precárias e os baixos salários, provocando alta rotatividade entre os profissionais, além de convocarem os concursados aprovados a conta-gotas. Na prática são mais de 3000 trabalhadores, neste estranho universo estratégico da privatização, jogados à precarização absoluta. O desinvestimento na Saúde de Niterói tem como legado Hospitais e Postos de Saúde fisicamente deteriorados, grave atraso na incorporação de tecnologias assistenciais e diagnósticas, falta frequente de medicamentos e insumos, além do primitivo grau de informatização, o que inviabiliza a implantação do Prontuário Eletrônico e da Regulação de Acesso às internações e ao atendimento especializado. Aliás, o Sistema Municipal de Regulação, de nome RESNIT, encontra –se desativado há semanas, o que aumenta o fardo de profissionais e da População, gerando desassistência programada, por falta de acesso às internações, aos especialistas e aos exames de maior complexidade.

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