Foram anos de deterioração deliberada da estrutura física do Hospital Orêncio de Freiras, do Hospital Municipal Carlos Tortelli e do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba, além da imposição do atraso tecnológico a que foram relegadas estas unidades, com alocação de profissionais com formas inaceitáveis e ilegais de “contrato” por RPA, que se expandiram por toda a Rede de Serviços, atingindo de forma assimétrica, estruturas como a Unidade de Urgência Mario Monteiro, outros Serviços de Pronto Atendimento (SPA), as Policlínicas e os postos de saúde. O duro é constatar que tais condutas foram programadas, com o sentido de, depois de tantos anos de abandono, apresentarem a imposição “salvadora” de entrega da gestão destas unidades à iniciativa privada, via organizações sociais (OS). A estratégia de manter os Profissionais de Saúde da FMS com salários propositadamente aviltados, impõe que novos profissionais se submetam às formas precárias de relação de trabalho, e tenham dificuldades em se engajarem nas formas públicas de trabalho. O exemplo desta política se corporificou a partir do Concurso Público realizado pela FMS, altamente subdimensionado, em relação as necessidades de profissionais das unidades, além de perpetuar os baixos salários, fazendo com que diversos concursados tenham dificuldade de se engajarem em seus postos de trabalho. É este o legado, para os que enfrentaram a maior crise do século. Nosso maior desafio é nossa LUTA contra o Processo de PRECARIZAÇAO, A implantação de uma nova tabela salarial para o servidor, implantação o PCCS SUS Unificado, a Desprecarização dos Serviços de Saúde com o CONCURSO Público Unificado. A contratação dos Concursados . Contra o Assédio Moral . Precisamos unir novas forças para mudar esta realidade.