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Resoluções aprovadas na 9ª Conferência Municipal de Saúde

As Resoluções aprovadas na 9a Conferência Municipal de Saúde apontam o caminho, após a constatação de que além da precarização intensa dos profissionais de Saúde, o processo de deterioração física e atraso tecnológico toma conta das estruturas de saúde da cidade, e tem sido uma constante, com Hospitais, CAPS, Ambulatórios de Saúde Mental, Policlínicas, Postos de Saúde, Módulos de Medicina de Família, Laboratórios de Análise Clínica (onde faltam reagentes), do acesso limitado a meios diagnósticos por imagem e métodos gráficos, além da falta de medicamentos. A baixa cobertura de Saúde da Família, o precário acesso à especialistas (quase inexistentes), além do deficiente dimensionamento de leitos hospitalares qualificados, (Terapia Intensiva, Hemodinâmica), o que impõe à população intenso sofrimento (leitos para IAM, AVC, leitos cirúrgicos, etc..).

O exemplo concreto são as Salas Vermelhas da Unidade Municipal de Urgências Mario Monteiro e do Hospital Municipal Carlos Tortelly, com capacidade para 5 leitos (saídas de Oxigênio), onde os pacientes deveriam ficar no máximo de 4 a 8 horas, no entanto ficam “internados” em condições inadequadas, vários dias, chegando a ter de 20 a 30 pacientes, o que contraria resolução do Conselho Federal de Medicina, (RESOLUÇÃO CFM nº 2.077/14) e compromete os desfechos clínicos, em morbidade e óbitos.

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