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Profissionais da Saúde de Niterói protestam contra precarização de serviços e atrasos de salários

O Fórum da Saúde Mental, junto com a Associação dos Servidores da Saúde de Niterói, promoveu, na última sexta-feira (25), manifestação em frente à prefeitura para protestar contra a precarização de serviços e os atrasos de salários dos servidores. Para piorar o quadro, o salários de outubro de cerca de 2.700 RPAs começaram a ser pagos no último dia 24. Muitos trabalhadores tiveram seus pagamentos reduzidos sem nenhum aviso.

Estiveram presentes na manhã desta sexta-feira trabalhadores e usuários do SUS de Niterói, dentre estes um número significativo de RPAs da Saúde Mental, para protestar contra mais um abuso praticado pelo governo Axel Grael em relação aos pagamentos dos servidores que recebem por RPA.

A cada mês vivem os trabalhadores com as mesmas incertezas: quando será o pagamento? Será que o meu vai cair? Será que terei o mesmo valor de salário? Até quando vou ter esse emprego?

Indignados, esses profissionais buscaram a duras penas serem ouvidos pelo secretário Rodrigo Oliveira para que fosse dada alguma resposta sobre esse absurdo. Mas… ilusão pensar que em uma sexta-feira, após recesso para assistir ao jogo do Brasil, pudéssemos encontrá-lo em seu gabinete.

Como é uma constante nesta prefeitura, o grupo de manifestantes foi impedido de entrar. Após muita insistência pediram nomes de uma comissão de cinco pessoas para verem quem poderia nos receber.

Após a tradicional DEMORA na resposta uma comissão foi recebida pela subsecretária executiva Therezinha , que afirmou desconhecer a redução dos salários, solicitando em seguida uma listagem dos servidores que tiveram seus salários reduzidos.

Trouxe várias justificativas como o aumento na folha dos RPAs sem uma previsão orçamentária para isso, relatou empenho da Secretaria para acabar com essa forma de precarização, e trouxe como retorno que nos próximos dois pagamentos este problema de atraso já não vai mais acontecer.

Preocupa as alternativas de solução para o término dessa forma de precarização, quando o modelo que vem sendo defendido são os de PRIVATIZAÇÃO, com pouquíssimo investimento nos serviços da Fundação Municipal de Saúde.

A comissão levou o questionamento sobre o não debate com os serviços e usuários na direção pensada para os ambulatórios e o risco de desmonte de um serviço.

Outra ocorrência que chamou a atenção foi a conduta do reforço vindo da guarda municipal, que nos escoltou durante toda a nossa permanência dentro do prédio da prefeitura, bem como se manteve vigilante em frente. DE SERVIDORES PASSAMOS PARA POTENCIAIS VÂNDALOS!

Foi sinalizado nossa indignação com a secretária, que disse desconhecer esse novo procedimento, mas que isso é responsabilidade da administração do prédio da prefeitura.

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